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Category Archives: Nacala-a-Velha

Projecto Corredor de Nacala reforçado com 2,7 mil milhões de dólares

29 Quarta-feira Nov 2017

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Comboio_vale_nacala

Comboio da mineradora Vale

As empresas e financiadores do Corredor Logístico de Nacala, em Moçambique, assinam na quinta-feira em Maputo os contratos de financiamento de 2,7 mil milhões de dólares relativos ao projeto, anunciaram as empresas Vale e Mitsui.

O corredor, em operação desde 2016, é um investimento de 4,5 mil milhões de dólares que junta a multinacional brasileira Vale, o conglomerado japonês Mitsui e a empresa pública moçambicana de caminhos-de-ferro CFM.

O empreendimento inclui um porto de águas profundas em Nacala, norte de Moçambique, ligado a uma linha férrea com cerca de 900 quilómetros através da qual é escoado carvão extraído da província interior de Tete.

A Vale projeta exportar 18 milhões de toneladas de carvão por ano, atingindo o máximo da capacidade da nova ferrovia, contra 13 milhões de toneladas este ano e seis milhões em 2016.

No financiamento a longo prazo que vai ser formalizado, o Japan Bank for International Cooperation (JBIC) coloca a maior fatia, cerca de mil milhões de dólares, cabendo outra parcela semelhante a um consórcio de bancos japoneses, num empréstimo segurado pela Nippon Export and Investment Insurance (NEXI).

A Agência Sul-africana de Crédito à Exportação (ECIC) garante um empréstimo 400 milhões de dólares dos bancos ABSA, Investec, Rand Merchant e Standard Bank of South Africa.

O Banco Africano de Desenvolvimento (BAD) entra com uma parcela de 300 milhões de dólares.

O reembolso está previsto em 14 anos a partir de uma tarifa relacionada com os serviços de transporte de carvão e carga geral fornecidos pelo corredor – tarifa introduzida em abril após a conclusão da transação de capital entre a Vale e a Mitsui e posterior reconsolidação do Corredor Logístico de Nacala.

Os fundos agora recebidos “serão principalmente pagos à Vale para fazer face aos empréstimos feitos pelos acionistas durante a construção do corredor, mas também serão usados para apoiar a aceleração do empreendimento”, anunciou a empresa em comunicado.

“O financiamento do projeto completa a estrutura de investimento planeada para apoiar a aceleração do corredor logístico até a plena utilização da capacidade”, acrescentou.

Por outro lado, o processo “demonstra a maturidade institucional e do apoio do Governo em Moçambique e no Maláui”, referiu a Vale.

“As autoridades a todos os níveis governamentais cooperaram plenamente e permitiram que se estruturassem todos os quadros regulamentares, financeiros e legais que apoiam o projeto financeiro”, sublinhou.

“A Vale deseja que o ‘Nacala Project Finance’ se torne num cartão postal e numa referência para a atração de outros investimentos em grande escala para ambos os países”, concluiu a empresa.

Fonte: Lusa

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Moçambique e Malawi assinam acordo de 2,1 ME para ampliação do Corredor de Nacala

15 Sexta-feira Set 2017

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Comboio_vale_nacala

Comboio da mineradora Vale

Os governos de Moçambique e do Malawi assinaram hoje, em Maputo, uma adenda ao acordo sobre a partilha do Corredor de Desenvolvimento de Nacala (CDN), com empreendimentos orçados em 2,5 mil milhões de dólares (2,1 mil milhões de euros).

Falando após a assinatura do acordo, o ministro dos Transportes e Comunicações de Moçambique, Carlos Mesquita, afirmou que o entendimento visa a mobilização de recursos para o reforço da capacidade das infraestruturas ferroviárias e portuárias existentes no CDN.

“Os adicionais 2,5 mil milhões de dólares têm a ver com o melhoramento das infraestruturas, criação de capacidade adicional, aquisição de equipamentos circulantes, como locomotivas e vagões, e investimentos na própria linha-férrea”, declarou Carlos Mesquita.

Carlos Mesquita disse que o dinheiro para os empreendimentos previstos para o CDN será reunido através das parceiras entre os governos e as concessionárias daquela infraestrutura, principalmente a brasileira Vale e a japonesa Mitsui.

O acordo, prosseguiu Mesquita, “é um instrumento que vai ter um impacto muito forte para o desenvolvimento dos dois países e tem também o objetivo de dar apoio técnico e logístico para o desenvolvimento da agricultura, turismo e comércio”.

Por seu turno, Oldemiro Baloi, ministro dos Negócios Estrangeiros e Cooperação de Moçambique, que rubricou o acordo, assinalou que o mesmo prevê a ampliação da abrangência geográfica e modernização do CDN.

O ministro dos Transportes e Serviços Públicos do Malawi, Jappie Mhango, afirmou que o acordo traduz a determinação dos dois países no aproveitamento do potencial económico existente no CDN, assinalando que a utilização das infraestruturas ferro-portuárias de Moçambique é essencial para o desenvolvimento do seu país.

“Malawi e Moçambique partilham as mesmas aspirações em relação ao CDN, o corredor é um catalisador para o desenvolvimento económico dos dois países”, afirmou Jappie Mhango.

Os projetos hoje anunciados por Moçambique e Malawi, na presença de responsáveis da Vale e da Mitsui, vão complementar os empreendimentos que possibilitaram a viabilização da ferrovia de 912 quilómetros, incluindo 200 que atravessam o território do Malawi, e um terminal portuário de águas profundas que escoa o carvão que a mineira brasileira produz no distrito de Moatize, província de Tete, centro de Moçambique.

A Vale projeta exportar 18 milhões de toneladas de carvão por ano, atingindo o máximo da capacidade da nova ferrovia, contra 13 milhões de toneladas este ano e seis milhões em 2016, ano em que o CLN entrou em operação.

Para poder exportar em pleno o carvão que produz em Moatize, província de Tete, centro de Moçambique, a Vale associou-se à japonesa Mitsui e à empresa pública moçambicana CFM, num investimento de 4,5 mil milhões de dólares.

Fonte: Lusa

Vale vai atingir pico de exportação a partir de Moçambique em 2018

12 Sexta-feira Maio 2017

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Mina de carvão da Vale em Tete

A Vale vai atingir em 2018 o escoamento máximo de carvão natural em Moçambique, através do novo Corredor Logístico de Nacala (CLN), exportando por aquela via 18 milhões de toneladas anuais, disse hoje fonte ligada ao empreendimento.

Em declarações aos jornalistas, o analista operacional do porto de Nacala, Hetor Cumbane, disse que, até ao final de 2017, a Vale espera ficar já perto daquela fasquia e exportar através da nova linha férrea cerca de 13 milhões de toneladas.

O corredor, que inclui um novo terminal portuário, vai ser inaugurado sexta-feira pelo Presidente moçambicano, Filipe Nyusi.

Em 2016, ano em que começou a haver circulação no CLN após uma fase de testes, “foram exportadas seis milhões de toneladas de carvão, que vão passar para cerca de 13 milhões este ano e para 18 milhões em 2018, atingindo o pico da linha férrea”, afirmou Cumbane.

Para poder exportar em pleno o carvão que produz em Moatize, província de Tete, centro de Moçambique, a Vale associou-se à japonesa Mitsui e à empresa pública moçambicana CFM, num investimento de 4,1 mil milhões de euros, construindo uma linha férrea com 912 quilómetros, incluindo 200 quilómetros que passam pelo vizinho Malaui.

“A linha férrea Moatize-Nacala dá maior capacidade de escoamento de carvão à Vale e o cais permite a atracagem de navios de muito maior calado”, explicou o analista operacional do porto da CLN, mais de dois mil quilómetros a norte da capital moçambicana.

Antes da entrada em operação plena da nova linha férrea e do novo porto, o máximo que a Vale podia exportar eram seis milhões de toneladas por outra via: a linha férrea de Sena, que liga as minas de Moatize ao porto da Beira, província de Sofala, centro de Moçambique.

Só que o porto da Beira tem menor profundidade que o de Nacala e está constantemente sujeito a operações de dragagem.

“O porto de Nacala não tem limitação de calado, nem sofre com variações de maré: no ano passado, atracou aqui um navio com 187 mil toneladas”, afirmou Hector Cumbane.

Através da nova linha férrea, locomotivas da Vale com 60 vagões cada transportam carvão metalúrgico, usado em grandes unidades industriais, e carvão térmico, para geração de energia.

Tudo segue até ao porto, de onde o carvão é depois exportado em grandes navios para Europa e Ásia.

De acordo com dados do CLN, na fase de construção, o corredor chegou a empregar cerca de dez mil pessoas e agora, na fase de operação, dá trabalho a quatro mil – sendo a maioria moçambicanos -, ao longo dos 912 quilómetros de extensão.

Fonte: Lusa

Moçambique: confrontos ameaçam megaprojectos, diz consultora

22 Terça-feira Mar 2016

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Carvao_moatize

Mina de carvão em Moatize, Tete, Centro de Moçambique.

A consultora britânica PGI Intelligence considerou hoje que os confrontos entre as forças governamentais e homens armados da Renamo podem perturbar a actividade mineira na província de Tete, no centro de Moçambique, e existir ataques a projectos de infraestruturas.

Uma escalada no conflito entre os dois lados coloca um risco ao movimento de bens no corredor logístico de Nacala, uma vez que as infraestruturas podem ser sabotadas, disse à agência financeira Bloomberg a consultora de risco com sede em Londres.

“À medida que a violência aumenta, os ataques aos transportes e as perturbações às viagens rodoviárias vão continuar a ser as principais preocupações de segurança em algumas zonas do norte e centro de Moçambique”, salientou a PGI.

Uma ofensiva governamental contra o partido da oposição pode levar a uma “escalada da violência”, e não vai desalojar as forças da Renamo, acrescenta a consultora.

O Zimbabwe e o Malawi, vizinhos de Moçambique, estão “em risco de disrupção” por causa do fluxo de refugiados devido à intensificação dos confrontos e “qualquer ofensiva lançada pelo governo vai aumentar a probabilidade de mais disrupção, particularmente em Manica e Sofala”, segundo a consultora.

Pelo menos 11.500 civis terão já fugido do conflito para o Malawi desde dezembro, de acordo com os números da Agência da Nações Unidas para os Refugiados.

O Governo de Moçambique está a tentar atrair investimentos para explorar as reservas de gás, principalmente no norte do país, na esperança de que a exploração destes recursos naturais, nomeadamente no gás, em que pode ser o terceiro maior exportador mundial, possam aumentar as receitas e melhorar a economia.

Fonte: Lusa

Nacala-a-Velha passa a certificar gemas e pedras preciosas

05 Sábado Mar 2016

Posted by mozrealblog in Gemas, Moçambique, Nacala-a-Velha, Nampula, Pedras Preciosas, Recursos Minerais, Sem categoria

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Um centro de certificação de gemas e pedras preciosas, orçado em 50 milhões de dólares norte-americanos, vai funcionar a partir deste Março no distrito costeiro de Nacala-a-Velha, Norte de Moçambique.

Numa iniciativa do Ministério da Ciência, Tecnologia e Ensino Superior, no âmbito do alargamento dos parques de tecnologia, o centro vai aferir, entre outros aspectos, a qualidade comercial de minerais cuja produção tem conhecido um substancial aumento nos últimos tempos.

“O projecto já está a ser apreciado em termos de formalização dos acordos e contractos e, a partir deste Março, podemos contar com a operacionalização do centro de certificação de gemas e pedras preciosas nesta província”, disse o porta-voz do governo da província de Nampula, Agostinho Zacarias, momentos depois da II Sessão ordinária do executivo local.

A mesma fonte observou que para além de certificar os minerais produzidos naquela província, o centro vai ainda avaliar a qualidade das pedras preciosas produzidas nas províncias circunvizinhas de Cabo Delgado, Niassa e Zambézia.

Aliás, o governador de Nampula, Victor Borges, considerou a criação do centro, a nível da província, como sendo uma mais-valia não somente no desenvolvimento das actividades da sua competência, como também na melhoria das condições de produção de minerais tais como gemas e pedras por forma a impedir, por exemplo, a sua exportação em bruto. (AIM)

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