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Category Archives: Congresso da Frelimo

Frelimo elege liberdade económica como desafio para a governação em Moçambique

01 Domingo Out 2017

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A Frelimo, partido no poder em Moçambique, apontou na passada sexta-feira (29) a liberdade económica como o principal desafio durante o próximo ciclo de governação, reiterando o papel da agricultura como a base para o desenvolvimento do país.

O rumo que a Frelimo defende para o país nos próximos anos foi enunciado pelo porta-voz do partido, António Niquice, em conferência de imprensa, durante o quarto dia do XI Congresso da organização, que se realiza na cidade da Matola, província de Maputo.

“A Frelimo libertou a terra e os homens, o principal desafio que enfrenta agora é a libertação económica. Os congressistas foram unânimes em apontar esse desafio”, declarou António Niquice.

O porta-voz do partido no poder referiu que o debate do programa quinquenal da Frelimo, caso o partido vença as eleições gerais de 2019, foi dominado pela preocupação com o imperativo de um desenvolvimento inclusivo.

Nesse sentido, os membros do partido no poder defenderam a necessidade de manter a agricultura como base para o desenvolvimento económico e social, promovendo uma cadeia de valor que tire o país do estatuto de exportador de matérias-primas.

“A agricultura deve ser desenvolvida de forma transversal e integrada, como forma de gerar uma cadeia de valor que permita o processamento no país, visando inverter a posição de mero exportador de matérias-primas”, afirmou.

O próximo ciclo governativo, prosseguiu, deve assegurar que o país se empenhe na manutenção da paz e da reconciliação nacional, visando criar condições para o desenvolvimento socioeconómico.

O sábado, penúltimo dia do congresso, foi dedicado à eleição do Comité Central, do secretariado, incluindo o secretário-geral, e da Comissão Política. O processo continuava até a manha deste domingo.

Fonte: Lusa

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Filipe Nyusi reeleito presidente da Frelimo com 99,72% de votos

30 Sábado Set 2017

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Filipe Jacinto Nyusi, presidente da Frelimo

O presidente da Frelimo, Filipe Nyusi, foi reeleito sexta-feira no cargo, com 99,72% de votos de um total de 2.115 delegados presentes no quarto dia do XI Congresso do partido no poder em Moçambique, que decorre desde terça-feira.

Com a sua recondução na direção da Frelimo (Frente de Libertação de Moçambique), Filipe Nyusi, atual Presidente da República, será candidato do partido no poder às eleições presidenciais de 2019, depois de ter concorrido e ganhado as presidenciais de 2014.

Do total dos 2.115 votos contabilizados, cinco foram votos em branco e um foi considerado nulo, tendo faltado à sessão de hoje 149 dos 2.264 delegados ao congresso.

Filipe Nyusi foi empossado no cargo pelo presidente honorário da Frelimo e ex-chefe de Estado moçambicano, Joaquim Chissano, que exortou os militantes do partido a mobilizarem-se para a vitória nas eleições gerais de 2019.

Falando após ser investido no cargo de presidente da Frelimo, Filipe Nyusi manifestou a sua disponibilidade para servir o partido e o país, assinalando que o trabalho que tem pela frente será árduo.

“O que vos asseguro é a minha disponibilidade e vontade de tudo fazer para o partido e para o povo moçambicano. Não há dúvidas de que o trabalho que me espera é árduo”, afirmou o chefe de Estado moçambicano.

Com a eleição do presidente do partido, a Frelimo vai eleger no sábado um novo Comité Central, Comissão Política e secretariado, incluindo o secretário-geral.

O XI Congresso do partido no poder, que se realizada na cidade da Matola, província de Maputo, encerra no domingo.

Além de novos órgãos, a reunião magna da Frelimo aprovou a revisão dos estatutos e o programa para o ciclo governativo que se iniciará após as eleições gerais de 2019, caso o partido vença o escrutínio.

Fonte: Lusa

Congresso da Frelimo vai “limitar-se a produzir ajustes minimalistas”

23 Sábado Set 2017

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Académicos moçambicanos ouvidos pela Lusa consideram que o 11.º congresso da Frelimo vai “limitar-se a produzir ajustes minimalistas” internos.

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Militantes do partido Frelimo em Maputo

“As mudanças que podem ser esperadas serão ajustes minimalistas para que, pelo menos, a Frelimo [Frente de Libertação de Moçambique] se coloque em posição de conseguir ganhar as próximas eleições”, declarou José Jaime Macuana, comentador e docente na Universidade Eduardo Mondlane.

A relutância do partido em mudar foi um fator destacado por José Macuana para caracterizar o partido, numa altura em que o contexto político e social gera contestação e críticas de vários atores da sociedade – após um ano em que a inflação chegou a 25%, depois de rebentar o escândalo das dívidas ilícitas contraídas pelo Estado entre 2013 e 2014.

“A Frelimo, em parte, não tem a força necessária para fazer as mudanças de que precisamos”, referiu Macuana.

Como exemplo, aponta a falta de opções no capítulo da economia, “principalmente na condição em que estamos, de um Estado que se apresenta economicamente falido”, sustentou o docente universitário.

Para o académico, o país precisa de uma liderança “ousada e criativa” com capacidade de pensar “fora da caixa”.

“Não me parece que tenha havido um pensamento ousado até então. Mas, de qualquer forma, a Frelimo, definitivamente, terá de fazer um reajustamento para os próximos tempos”, frisou José Macuana.

Por sua vez, para o economista moçambicano Carlos Castel-Branco, se o 11.º Congresso da Frelimo for uma extensão do que se tem passado na Assembleia da República, onde o partido tem a maioria dos assentos parlamentares, os moçambicanos não devem esperar grandes resultados.

“O parlamento aprovou a inclusão das dívidas ilícitas nas contas gerais do Estado. O parlamento está a proteger pessoas, em ordem a proteger o partido governante. Se o congresso for uma amostra do que o parlamento já faz, eu não tenho muitas esperanças”, observou o também diretor científico do Instituto de Estudos Sociais e Económicos.

Para Carlos Castel-Branco, sem enfrentar o problema da “grande crise fiscal” do Estado e das dívidas ilícitas, a probabilidade da Frelimo encontrar caminhos para ultrapassar este “mau momento” é reduzida.

“Se esses não forem os pontos de referência, não tenho muita esperança de ver coisas concretas a saírem do congresso”, frisou o académico.

Sérgio Chichava é igualmente cético quanto ao que se pode esperar do congresso da Frelimo.

O investigador do Instituto de Estudos Sociais e Económicos (IESE), uma das principais organizações de pesquisa de Moçambique, considera que o encontro vai servir apenas para a afirmação de Filipe Nyusi.

“O Presidente Nyusi vai reforçar a sua liderança. É um momento em que o presidente vai realmente tentar impor-se, sem interferências internas”, disse o académico.

Para Chichava, por um lado, a Frelimo não tem interesse em tratar das dívidas ocultas durante o congresso, na medida em que isto poderia separar o partido, num momento em que a necessidade de união é evidente face aos desafios eleitorais.

Por outro, o académico acredita que o grupo que está no poder não vai exigir a responsabilização dos autores da dívida ilícita porque alguns membros do atual executivo fizeram parte do Governo anterior, caso do próprio Presidente moçambicano, que era ministro da Defesa.

“Neste momento, o grande inimigo do partido é a oposição e acredito que tudo será feito para que nada atrapalhe a coesão do partido”, concluiu o pesquisador.

A contrastar com a posição dos analistas, que pouco esperam do congresso, os órgãos do partido têm assumido publicamente depositar grandes esperanças em Nyusi.

A comissão política da Frelimo aprovou no dia 13 uma resolução de apoio à sua recandidatura à liderança do partido apontando-o como a figura promotora de “resultados positivos que se registam no processo de recuperação” da economia moçambicana e no processo “de busca da paz efetiva no país”.

A comissão política referiu ainda que o “orgulho” em ter o atual líder como “timoneiro” reflete o sentimento dos órgãos centrais e locais da Frelimo, bem como das suas organizações sociais.

O 11.º Congresso da Frelimo vai ter lugar de 26 de setembro a 1 de outubro, na cidade da Matola, arredores de Maputo.

Nyusi está na liderança da Frelimo e de Moçambique há três anos, tendo sucedido, nos dois cargos, Armando Guebuza, que governou o país durante dez anos.

Fonte: Lusa

Perfil: Filipe Nyusi, tecnocrata pragmático por vezes impulsivo a caminho da reeleição na Frelimo

23 Sábado Set 2017

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Filipe Nyusi, Presidente do partido Frelimo

A forma meteórica como Filipe Nyusi chegou à chefia do Estado moçambicano fez com que fosse recebido como uma incógnita, mas os três anos de mandato que já leva assinalam-lhe traços de um homem pragmático e por vezes impulsivo.

O actual líder da Frelimo, partido no poder em Moçambique desde a independência, é, para já, o único candidato à sua própria sucessão no 11.º congresso do partido que começa na terça, na Matola, arredores de Maputo.

Com uma passagem fugaz pelo cargo de ministro da Defesa e sem percurso notável na Frelimo – ao contrário dos seus três antecessores na Presidência da República – o baptismo de fogo de Filipe Nyusi consistia em emancipar-se de Armando Guebuza, que lhe cedeu a Presidência da República em janeiro de 2015, após dez anos de mandato, mas manteve a direcção do partido no poder.

Para muitos, o facto de Guebuza ter mantido a chefia do partido na altura da investidura de Nyusi iria condicionar a acção do novo Presidente e confirmar a ideia de um líder manietado pela anterior direcção máxima da Frelimo.

Contra todas as expectativas, Armando Guebuza foi forçado a abandonar a presidência da Frelimo, dando o lugar, em março de 2015, a Filipe Nyusi, que averbou a sua primeira vitória na luta pelo controlo de um partido que em Moçambique é confundido com o Estado em muitos aspectos, como notam diversos académicos.

Correspondendo ao espírito do seu discurso de tomada de posse, de promover um país mais inclusivo, logo nos primeiros dias do seu mandato, Filipe Nyusi encontrou-se com o líder da Renamo, Afonso Dhlakama – que se recusou a reconhecer a derrota nas eleições gerais -, e com o líder do Movimento Democrático de Moçambique (MDM), terceiro maior partido, Daviz Simango.

O seu estilo repentino e por vezes menos protocolar ficou à vista quando apareceu subitamente, num sábado à tarde, no antigo e já decrépito Mercado do Peixe, no Bairro da Costa do Sol, em Maputo, a conversar com vendedores e sem a comunicação social por perto, sendo as imagens distribuídas à imprensa por um videoamador.

Sentou-se várias vezes no chão com crianças em salas de aulas sem carteira para se solidarizar com os alunos que estudam sem grandes condições, dando depois algumas lições de Matemática, uma disciplina que leccionou nos seus tempos de docente na Universidade Pedagógica.

Amante de futebol, a ponto de ter sido campeão nacional na qualidade de presidente do Ferroviário de Nampula, participou nalgumas partidas de carácter recreativo pela equipa do Governo e fez alguns minutos em jogos inaugurais de campeonatos escolares.

Tecnocrata e admirador assumido da ciência, em detrimento “da advinha”, como já o disse, para gerir as instituições públicas, foi ao Fundo Monetário Internacional (FMI) buscar o actual governador do Banco de Moçambique, Rogério Zandamela, e Mateus Magala ao Banco Africano de Desenvolvimento (BAD) para dirigir a estratégica Electricidade de Moçambique (EDM), contrariando a desconfiança com que a Frelimo olha para quadros que deixam o país para prosseguir a carreira no estrangeiro.

Engenheiro de formação e com uma carreira de gestor nos Caminhos de Ferro de Moçambique (CFM), tem primado pelo pragmatismo na relação com as instituições financeiras internacionais na questão da dívida oculta deixada pelo anterior Governo, quase nunca mencionando a palavra autoestima, muito querida do seu antecessor Armando Guebuza.

O realismo levou-o há poucas semanas, em agosto, a um encontro inédito com Afonso Dhlakama nas matas do distrito de Gorongosa, centro de Moçambique, onde o líder da Renamo se encontra refugiado, em mais uma acção visando o alcance da “paz efectiva” no país.

As visitas às empresas públicas, recuperando um estilo seguido pelo primeiro Presidente moçambicano, Samora Machel, revelaram um Filipe Nyusi impulsivo, quando várias vezes fez fortes reprimendas a gestores das empresas públicas devido ao estado em que as firmas participadas pelo Estado se encontram.

“Há dificuldade em deixar a concorrência fluir. Vocês fecham os circuitos. Como é que alguém tem aviões e não os deixamos voar? Como é que alguém com autocarros prontos para operar numa determinada rota é impedido por [alegadamente] existirem outros dois os três operadores privados”, questionou o Chefe do Estado, depois de em abril visitar a transportadora nacional Linhas Aéreas de Moçambique (LAM) e a Empresa Municipal dos Transportes de Maputo (EMTM).

Gelou a sala de reuniões do Ministério dos Transportes e Comunicações quando em pleno Conselho Consultivo da instituição censurou uma jornalista que o filmava através de um telemóvel.

Como sinal do desconforto que sente, a sua segurança proíbe liminarmente a gravação de imagens por esta via, como já se notou em várias ocasiões em público.

Com Filipe Nyusi, aumentou o zelo com a segurança, sendo por isso proibidos telemóveis de visitantes, incluindo de jornalistas, no interior da Presidência da República.

Apesar da aparente fobia, abriu recentemente uma conta no Facebook onde responde a algumas perguntas colocadas pelos utilizadores da rede social.

O congresso da Frelimo que se inicia na terça-feira pode ser o da consagração de um homem que precisará de mais do que os dotes da sua formação de engenheiro para resolver os problemas hercúleos com que o país se debate.

Fonte: Lusa

Governo não deverá divulgar auditoria até congresso da Frelimo – Economist

29 Sábado Jul 2017

Posted by mozrealblog in Congresso da Frelimo, Dívida Ematum, Dívida Pública, Economist Intelligence Unit, Filipe Nyusi, Frelimo, Kroll, Reestruturação da dívida, Sem categoria, The Economist

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fundo_monetario_internacionalA Economist Intelligence Unit (EIU) considerou esta sexta-feira que o Governo de Moçambique só deverá autorizar a divulgação do relatório total da Kroll sobre a dívida pública escondida no final do congresso da Frelimo, partido no poder, em setembro.

“A publicação de uma versão total e detalhada do relatório, dizendo quem beneficiou dos empréstimos, teria implicações políticas abrangentes, dado que membros de topo do partido no poder, incluindo talvez o Presidente, Filipe Nyusi, arriscam-se a ser implicados em irregularidades”, dizem os peritos da unidade de análise económica da revista britânica The Economist.

Numa nota de análise sobre a visita do Fundo Monetário Internacional a Moçambique, que terminou dia 20, e a que a Lusa teve acesso, os analistas da Economist escrevem: “Pensamos que é improvável que o Governo ceda aos pedidos do FMI antes do congresso da Frelimo em setembro, quando o papel de Nyusi como líder do partido podia estar em risco”.

O FMI, considera a EIU, “está a adoptar uma linha dura com Moçambique”, no seguimento da divulgação de um sumário do relatório da auditoria da Kroll feita à dívida contraída por duas empresas públicas, no valor de 1,4 mil mihões de dólares, sem que ninguém tivesse sido informado nem o valor contabilizado nas contas públicas.

Depois de suspender a ajuda financeira em abril do ano passado, o FMI obrigou à realização de uma auditoria forense independente e internacional sobre os empréstimos, mas os auditores queixaram-se de falta de informação e o FMI concluiu que “continua a haver falta de informação”.

Moçambique, consideram os analistas da Economist, “precisam do FMI porque a posição da balança de pagamentos é frágil e porque os outros doadores e credores não vão retomar as relações com Moçambique até que um programa do FMI esteja acordado”.

Depois do congresso da Frelimo, com Nyusi provavelmente a continuar no poder, “os bodes expiatórios vão provavelmente ser encontrados, mas não é garantido que o FMI aceite menos que a total responsabilização das autoridades responsáveis”.

Para além desta questão política, há a questão das contas públicas propriamente ditas: “para dificultar as relações, o FMI também se mostrou pouco impressionado com a direcção das políticas”, escreveu a EIU salientando a “necessidade urgente de consolidar as finanças públicas” defendida pelo Fundo.

Assim, a EIU concluiu que, “apesar de [o Governo ter lançado] algumas iniciativas para reduzir os subsídios, a despesa pública persistentemente elevada com os salários do sector público e o recurso a empréstimos locais não são uma política orçamental sustentável”.

No comunicado divulgado no final da visita ao país, o Fundo alertou que Moçambique precisa urgentemente de consolidar as finanças públicas, assinalando que o país enfrenta perspetivas económicas difíceis, apesar da melhoria de alguns indicadores e, por outro lado, apelou ao Governo para tomar medidas para suprir “lacunas de informação essencial” em relação à forma como foi usado o dinheiro das dívidas ocultas.

Fonte: Lusa

Frelimo reúne-se para debater plano quinquenal de eventual governo

26 Quarta-feira Jul 2017

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Filipe Nyusi, Presidente do partido Frelimo.

A Frelimo anunciou hoje que vai reunir o comité central a partir de quinta-feira para debater propostas de governo do partido para os próximos cinco anos, contando com uma vitória nas eleições moçambicanas de 2019.

Falando em conferência de imprensa realizada hoje em Maputo, o porta-voz da Frelimo (Frente de Libertação de Moçambique), António Niquice, afirmou que os membros do Comité Central do partido vão centrar as suas discussões na elaboração de um plano quinquenal que reflicta as preocupações da sociedade moçambicana.

A reunião, que se vai prolongar até sábado, vai apreciar igualmente a proposta de revisão dos estatutos da formação política no poder.

“Os estatutos do partido continuam atuais, mas sendo a Frelimo um partido de mudança e de transformação, deve atualizar-se aos novos tempos, porque é isso que torna o partido imortal”, declarou António Niquice.

O Comité Central da Frelimo vai ainda debruçar-se sobre o regimento que vai orientar os trabalhos do 11º Congresso do partido e o grau de preparação da reunião magna da organização.

O 11º Congresso da Frelimo vai realizar-se de 26 de setembro a 01 de outubro do ano em curso.

António Niquice adiantou que a sessão do Comité Central que se inicia na quinta-feira vai reflectir igualmente em torno das teses ao 11ª Congresso, assinalando que as mesmas já foram alvo de debate ao nível dos órgãos de base e provinciais.

“A Frelimo inspirar-se na sociedade e deve assegurar que todas as contribuições emanadas da sociedade sejam vertidas nos documentos orientadores da atuação do partido”, acrescentou António Niquice.

Moçambique realiza eleições autárquicas em 2018 e gerais (presidenciais, legislativas e assembleias provinciais) em 2019.

Fonte: Lusa

Frelimo entra em “contagem decrescente” para congresso

15 Quinta-feira Jun 2017

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Militantes do partido Frelimo em Maputo

A Frelimo, partido no poder em Moçambique desde a independência do país em 1975, entrou em “contagem decrescente” para o seu 11.º congresso, disse hoje o porta-voz daquela força política, António Niquice.

Mais de metade dos delegados ao congresso foram eleitos no último fim-de-semana durante as conferências provinciais realizadas em todo o país, referiu aquele responsável numa conferência de imprensa na sede do partido, em Maputo.

Foram escolhidos 1770 delegados nas 11 províncias de um total de 3000 que se prevê que participem no encontro, que vai decorrer de 26 de setembro a 01 de outubro na Matola, arredores de Maputo, para escolher quem vai dirigir o partido nas eleições autárquicas de 2018 e eleições gerais de 2019.

O atual líder e Presidente da República, Filipe Nyusi, é visto nos diferentes círculos políticos moçambicanos como um candidato certo a tentar renovar o mandato à frente do partido.

O resto dos delegados ao congresso vão ser escolhidos pelos órgãos centrais do partido.

As conferências do fim-de-semana serviram também para eleger os 11 dirigentes provinciais do partido (três são novos, em Manica, Inhambane e Maputo) e para escolher 119 membros para o comité central da Frelimo, órgão máximo entre congressos.

António Niquice classificou os encontros do fim-de-semana como uma “antecâmara” do congresso em que ficou reforçada a “coesão interna”.

“Não temos vencidos nem vencedores. Estamos unidos”, referiu.

O porta-voz referiu também que em todos os processos de escolha foi seguido o princípio de haver 60% de continuidade e 40% de renovação de membros.

Fonte: Lusa

ENTREVISTA: Tema central do congresso da Frelimo deve ser o combate à pobreza – Alex Vines

13 Terça-feira Jun 2017

Posted by mozrealblog in Alex Vines, Chatham House, Congresso da Frelimo, Filipe Nyusi, Frelimo, Pobreza, Sem categoria

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O director do Programa África do Instituto Real de Assuntos Internacionais do Reino Unido defendeu que o tema central do congresso da Frelimo deve ser a utilização das receitas do gás de Moçambique para combater a pobreza.

“A inflação desceu face ao ano passado, o metical fortaleceu-se, o governador do banco central trouxe confiança, há alguma estabilidade a curto prazo, mas a pobreza e a crescente desigualdade mantêm-se um problema, e isto terá de ser a discussão central no congresso da Frelimo [Frente de Libertação de Moçambique]”, disse Alex Vines.

Entrevistado pela Lusa em Londres, na sede da Chatham House, o analista vincou que o tema central do congresso deve ser “como mudar isto e dar um desenvolvimento mais equitativo ao país no contexto das autárquicas de 2019 e dos desafios que os governos de libertação nacional enfrentam na região”.

Para o analista, “a grande preocupação sobre Moçambique é que, apesar dos desenvolvimentos económicos positivos nos últimos tempos, a pobreza aumentou no centro e norte do país, a desigualdade e a pobreza estão a aumentar e, mesmo em Maputo, com o corte dos subsídios, haverá muitas dificuldades e uma classe média mais descontente”.

O congresso do partido no poder será, por isso, muito importante para a política interna de Moçambique, e Alex Vines prevê que o poder do Presidente moçambicano, Filipe Nyusi, seja reforçado de forma mais assertiva que em 2015, quando chegou à Presidência.

“Este congresso vai fortalecer Nyusi e permitir que ele aplique a sua visão e a sua agenda para o país, porque em 2015, quando tentou fazer isso, não conseguiu; afastou Guebuza da presidência do partido, mas não era ainda suficientemente forte para imprimir a sua agenda”, considerou.

Questionado sobre a importância da assinatura do Acordo Final de Investimento pela petrolífera ENI, no final de maio, o que deverá garantir uma receita fiscal de 16 mil milhões de dólares nos próximos dez anos, Vines admitiu que “é importante que um investimento tão significativo como este vá em frente, porque o Governo ganha previsibilidade nas receitas”, mas alertou que o executivo está a ser demasiado otimista nas metas.

“O início da exportação não será tão cedo como o Governo espera, nem as receitas serão tão altas, penso que só lá para 2023 é que a exportação vai começar a sério”, disse, vincando que, ainda assim, “em termos de receitas futuras, qualquer progresso é importante”.

Fonte: Lusa

Veteranos da Frelimo querem “purificação das fileiras” do partido

29 Segunda-feira Maio 2017

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Militantes do partido Frelimo em Maputo

Membros veteranos da Frelimo defenderam no sábado a necessidade de uma “purificação das fileiras” do partido no poder em Moçambique, admitindo a existência de membros que veem as eleições como forma de obter um cargo e benefícios.

“Há sinais destas práticas e estamos decididos a fazer a purificação das nossas fileiras, sejam quem for” as pessoas em causa, afirmou Eduardo Mulémbwè, antigo presidente do parlamento moçambicano.

Aquele militante falava aos jornalistas no fim da IV Sessão Extraordinária do Comité Central da Frelimo, que decorreu à porta fechada na sexta-feira e sábado, em Maputo, para preparar o 11.º Congresso, marcado para setembro.

As “condutas desviantes” devem ser combatidas, num processo que dê prioridade aos valores e ideias do partido, referiu, acrescentando que é necessário saber a dimensão do problema.

Tomás Salomão, outro membro histórico do partido, antigo secretário executivo da Comunidade de Desenvolvimento da África Austral (SADC), disse que há mudanças que devem ser feitas no partido.

“Nós estamos agora a caminhar para um congresso e eu penso que estas coisas serão clarificadas”, afirmou Tomás Salomão.

“Este partido existe porque existe um povo e é para este povo que o partido deve trabalhar”, concluiu Tomás Salomão, para quem a reunião do Comité Central serviu para o partido revitalizar esta ideia.

As críticas à situação interna foram feitas primeiro por Fernando Faustino, secretário-geral da Associação dos Combatentes da Luta de Libertação Nacional (ACLLN), filiada à Frelimo, logo na sessão de abertura do encontro do comité central, aberta à comunicação social.

Faustino referiu na altura que o partido tem muitos quadros estrategas e disponíveis para o trabalho, mas alguns estão “distantes do campo de batalha politica devido à fragilidade do sistema de eleições internas, onde os mais espertos assaltam as fileiras”.

O líder da Frelimo e Presidente da República, Filipe Nyusi, discursou no encerramento da reunião, já durante a noite de sábado, em Maputo, e perante os jornalistas saudou os contributos e enalteceu “o espírito de unidade e coesão que prevaleceu no final dos debates”.

Numa altura em que a Renamo declarou uma trégua ilimitada para negociação de um acordo de paz com o Governo, Nyusi referiu que os militantes da Frelimo devem posicionar-se como “mensageiros da paz, esperança e de reconciliação”.

O 11.º congresso da Frelimo vai decorrer de 26 de setembro a 01 de outubro de 2017 na Matola, arredores de Maputo, e vai definir quem vai liderar o partido no próximo ciclo eleitoral – eleições autárquicas a 10 de outubro de 2018 e eleições gerais no ano seguinte.

Fonte: Lusa

Frelimo prepara sessão extraordinária do Comité Central

12 Sexta-feira Maio 2017

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Militantes do partido Frelimo em Maputo

A Comissão Política da Frelimo, partido no poder em Moçambique, está a preparar uma sessão extraordinária do Comité Central para dias 26 e 27 de maio, anunciou o órgão.

A sessão insere-se “no quadro da preparação do 11.º congresso da Frelimo, a ter lugar de 26 de setembro a 01 de outubro”, na cidade da Matola, arredores de Maputo, refere uma nota divulgada pela comissão política.

Aquele órgão reuniu-se na quinta-feira e encorajou o líder do partido e Presidente da República, Filipe Nyusi, a continuar com os esforços de promoção “de uma paz efetiva e duradoura no país”, lê-se no comunicado final.

O partido apelou ainda ao Governo para “continuar com a adoção de políticas públicas e estratégias que impulsionem o crescimento económico acelerado e confiram aos moçambicanos bem-estar e prosperidade”.

O congresso da Frelimo agendado para setembro precede um ciclo eleitoral em Moçambique que inclui a votação para as autarquias em 2018 e as presidenciais de 2019.

Fonte: Lusa

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